Blog divulgando arte, cultura e educação Ex-Blog do curso de Pedagogia Unipac de Uberaba - 2010 -disciplina Fundamentos e Metodologias do Ensino de Arte ministrada pela professora Elisa M. B. Carvalho
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Curso de Arte para educadores
Começou hoje o curso ARTE NA SALA DE AULA - turma 2.
O curso é oferecido totalmente pela internet e tem o inicio imediato, ou seja a qualquer tempo o aluno poderá fazer sua matrícula.
Este primeiro módulo é sobre grandes mestres da pintura.
Divulgue. Faça o curso conosco.
Acesse
www.mestrevirtual.com.br para saber mais.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Blog sobre a Lei
Vamos ler sobre a LEI sobre a cultura AFRO e INDIGENA
Ola alunas/o
Tem um texto interessante sobre a Lei 11645
Acessem:
http://www.aldeiaguaranisapukai.org.br/lei_11645.pdf
Tem um texto interessante sobre a Lei 11645
Acessem:
http://www.aldeiaguaranisapukai.org.br/lei_11645.pdf
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
PCN Artes
Ola alunas/o
Este mês estaremos estudando o PCN de Artes.
O Site que disponibiliza PCN de Artes é este:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf
Acessem.
Este mês estaremos estudando o PCN de Artes.
O Site que disponibiliza PCN de Artes é este:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf
Acessem.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
TENDENCIAS PEDAGOGICAS
Ola pessoal
O Texto "TENDENCIAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO EM ARTE" de Maria Heloísa Ferraz e Maria F. de Resendi e Fusari do livro "Metodologia do Ensino de Arte" esta dividido em partes. Voces podem acessar o conteúdo clicando no marcador tendencias pedagogicas.
Boa leitura!
O Texto "TENDENCIAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO EM ARTE" de Maria Heloísa Ferraz e Maria F. de Resendi e Fusari do livro "Metodologia do Ensino de Arte" esta dividido em partes. Voces podem acessar o conteúdo clicando no marcador tendencias pedagogicas.
Boa leitura!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Um pouco sobre COR
Este texto é um resumo do livro
O fantástico mundo das Cores
A natureza da cor
Uma cor não existe apenas por si própria. É um efeito produzido pela reunião de três elementos :
• a existência de um objeto,
• uma iluminação suficiente,
• olhos para ver e um cérebro para interpretar.
Os três elementos necessários para que a cor exista e seja vista são variáveis. Uma cor é o efeito de uma reação provocada pela associação destes três elementos variáveis.
O prisma de vidro decompõe a luz. Isto significa que reflete vários tons diferentes quando é atravessado por um raio de luz. A luz solar é composta por uma infinidade de tons luminosos entre os quais os olhos humanos apenas conseguem distinguir cerca de 700 diferentes. Reagrupamo-los em sete cores : vermelho, cor de laranja, amarelo, verde, azul, anil, violeta. Mas também poderíamos te-los reagrupado em três cores principais : azul, amarelo e vermelho.
Se utilizarmos, para decompor a luz, um prisma de sal-gema em vez de um prisma de vidro, constataremos que a temperatura continua a subir ao afastar-se do espectro visível, a seguir ao vermelho. Estas radiações caloríficas chamam-se infravermelhos. A seguir ao violeta, temos radiações ultravioletas.
O físico Isaac Newton, ao decompor um raio solar com a ajuda de um prisma transparente, provou que a luz solar era composta por uma mistura de radiações coloridas com comprimentos de ondas diferentes. Considerou sete cores diferentes que se seguiam numa ordem invariável: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja, vermelho. Newton defendeu sobretudo a idéia de que o branco, longe de ser uma ausência de cor, era o conjunto de todas as cores. Propôs também um princípio que ainda hoje é essencial : “a qualquer cor corresponde sempre a sua complementar, a mistura destas duas cores dá branco ( ou cinzento )”.
O poder das cores
As cores que os olhos vêem claras são aquelas cujas ondas luminosas são quase inteiramente refletidas pelos objetos. Um objeto preto é aquele que absorve quase todas as ondas luminosas, e um objeto branco ou claro é aquele que as reflete. O branco reflete cerca de 75% da luz, e deixa penetrar menos as radiações. Um branco perfeito refletiria 100%, não existe. Um preto absoluto refletiria 0% de luz, mas não é alcançado.
À medida que o fator de reflexão baixa, as cores escurecem. De 75% a 60%, passamos do branco ao creme ou do amarelo claro ao amarelo pálido. A 30%, chegamos ao azul. A 15%, vemos vermelho e castanho.
A luz tem um efeito purificador. Os pepinos cultivados sob uma cor vermelha têm um crescimento mais rápido, o azul aumenta o teor em vitamina C nas folhas, os raios coloridos exercem uma ação sobre o desenvolvimento dos perfumes, etc. Em relação ao reino animal, consta que o azul facilita o crescimento dos girinos. A eclosão dos ovos de peixe acontece num prazo que depende da cor da luz. Coelhos, ratos e porquinhos da índia são animais com sangue quente que vivem na terra, as cores exercem sobre eles um efeito exatamente inverso aos dos animais aquáticos. O vermelho acelera o crescimento enquanto o azul e o verde o perturbam. As moscas não gostam de azul.
Uma sala com cores quentes, o amarelo e o vermelho, precisa de menos aquecimento do que uma sala onde dominam o azul e o verde, cores que refrescam efetivamente.
Complementaridade e dualidade
Duas cores cuja união produz branco são chamadas complementares. Neutralizam-se, tal como a eletricidade positiva serve de equilíbrio à eletricidade negativa. A cor associa a vida a esse dualismo das forças. Observe com insistência uma cor e depois feche os olhos. Terá a sensação de uma cor diferente da primeira. Essa cor é complementar daquela que impressionou a retina. Qualquer ação arrasta uma reação. O espírito humano constrói a sua visão do mundo a partir de uma classificação em duas partes : as trevas e a luz, o mal e o bem, o masculino e o feminino. No entanto, uma reflexão mais aprofundada conduz-nos à descoberta de que há, em cada um destes elementos, uma parte do elemento oposto ou complementar.
A estrutura dualidade- complementaridade ensina-nos que o equilíbrio e a harmonia obtêm-se quando associamos elementos diferentes.
As não cores: o preto e o branco
O preto é a ausência da cor. O branco em contrapartida, pode ser considerado como a síntese de todas as cores. O preto e o branco, são a oposição absoluta. Associa-los em proporções iguais é dividir o espaço em dois elementos contrários e complementares: trevas e luz, negação e afirmação, nada e tudo, a morte e a vida..
O preto é a cor da cinza do carvão, resíduo da combustão de substâncias vivas. O metal que lhe corresponde é o chumbo.
No lado oposto, o branco, síntese das cores, simboliza a própria luz.
O preto, fim da matéria, fim dos tempos é também o início.
O branco, luz absoluta, sugere também a ausência de vida. Os altos cumes gelados e desertos pertencem também ao reino da morte. Os termos que, na linguagem corrente, evocam a cor branca, traduzem uma ameaça de morte: palidez, lividez. Por estas razões, o branco, também é sinal de luto.
Os efeitos psicológicos do branco e do preto fortalecem-se e anulam-se, porque cada um deles é o outro e o contrário do outro. O preto — branco não é apenas o preto mais o branco, mas uma identidade nova que sugere a idéia de divisão, de dualidade, de separação e de complementaridade.
As cores primárias
O vermelho, o amarelo, o azul, cores primárias. Estas três cores têm o nome de “primárias”, porque não podem obter-se através da mistura de outras cores. Assim, o azul e o amarelo produzem o verde; o vermelho e o amarelo, o cor-de-laranja; o vermelho e o azul, o violeta, etc. Existe um número ilimitado de tons, tal como existe um número ilimitado de possibilidades de associação das três cores primárias.
O vermelho é a cor do fogo e do sangue, que evocam a combustão, a mudança de estado, a vida. O fogo é animado e vertical, qualidades que sugerem idéias de esforço e de atividade. O fogo não é forçosamente vermelho e quanto mais uma chama é quente, menos vermelha é. São os raios vermelhos e infravermelhos que proporcionam a sensação de calor.
O fogo é um agente de transformação. O ferreiro manipula-o para amolecer os metais e quando não controlado, possui uma força terrível e destrutiva. Controlado, proporciona-nos numerosos benefícios.
O sangue foi sempre considerado como o veículo da vida e perde-lo é perder a vida. Em contrapartida, uma jovem torna-se apta a ser mãe quando perde sangue. O sangue tal como o fogo, é ambivalente. Manifesta-se no início e no fim da vida.
Sabemos que o coração não produz os sentimentos, mas, estritamente ligado ao sistema vago-simpático, é o ponto onde os sentimentos se repercutem e se amplificam.
A cor vermelha excita-nos. Num ambiente vermelho, as batidas do nosso coração aceleram. A cor vermelha é quente, é afrodisíaca, mas também incita à violência.
O amarelo é a cor do sol e do ouro. O seu caráter luminoso associa-o à inteligência e à sabedoria.
Ouro, luz, palavra, estes três termos confundem-se de bom grado no inconsciente coletivo dos povos. Um “falar de ouro” é uma expressão que sobreviveu à evolução da linguagem e dos costumes. Cor quente, alegre, o amarelo é a cor do sol. O ouro, metal inalterável e inatacável aos ácidos, é a imagem da iluminação e da pureza. Estas qualidades da luz, calor e alegria, estão presentes nos alimentos amarelos: gema de ovo, mel, óleo, trigo, milho, etc.
O amarelo também tem seu aspecto negativo, conforme o uso e as circunstâncias. O ouro metal representa a cobiça. A “febre” do ouro traz a violência, o ódio e a morte. Durante séculos, no Ocidente cristão, os fanáticos impuseram aos judeus o uso de uma marca amarela, a “rodela”, em sinal de infâmia, para os designar à vindicta pública. “Riso amarelo” é uma locução que traduz a contrariedade contida numa manifestação fingida e forçada de satisfação.
A luz demasiado brilhante cega e mata. O amarelo é também a cor do deserto e da seca. É igualmente a cor do enxofre, que é associado a tudo que é diabólico.
O azul é a cor do céu e do ar. A coloração azulada do céu é um efeito da luz do sol que atravessa a atmosfera carregada de partículas. Associado ao céu e ao ar, o azul aumenta as formas e afasta-as.
Imaginação, liberdade, evasão, sonho, tais são os conceitos sugeridos pelo azul. O aspecto negativo desta cor reside na desmedida dos conceitos. Demasiada imaginação conduz ao delírio, o sonho não controlado conduz ao irrealismo.
As cores secundárias
O verde= azul + amarelo
O todo é mais do que a soma das partes. A cor verde justifica esta verdade paradoxal.
O verde é a cor dominante dos vegetais. A clorofila é a substância dos vegetais, graças a ela, o carbono contido na atmosfera integra-se nos tecidos vivos. Para desempenhar esta função essencial da vida, a folha verde utiliza a energia solar, ou seja, os raios vermelhos do espectro solar.
O verde vivo do vegetal capta a energia solar e transforma uma energia inferior com grande comprimento de onda em energia química, de qualidade superior.
O verde é uma cor fria que evoca umidade. O aspecto negativo do verde está associado à putrefação.
Cor-de-laranja = vermelho + amarelo
Esta cor, deve o seu nome a um dos melhores frutos. A sua cor quente e agradável é complementar do azul profundo dos céus meridionais. O cor de laranja equilibra o vermelho e, por isso, possui as suas conotações próprias. É a cor da união, mas em virtude da lei da ambivalência, o cor de laranja é também a cor do adultério, tal como o amarelo.
Violeta, púrpura e jacinto = vermelho + azul
Enquanto o vermelho, cor da vida é “apagado” pelo azul do céu, o violeta torna-se cor de luto. Exprime a espiritualidade, mas com uma tonalidade de melancolia. A pequena flor campestre à qual chamamos violeta, é naturalmente a flor da modéstia.
O púrpura é, tal como o violeta, uma mistura de vermelho e de azul, mas diferencia-se dele porque possui uma parte maior de vermelho. Está associado à fortuna e ao poder, os tecidos pintados de púrpura eram muito caros.
O jacinto é a parte mais bela do azul, exprime o vermelho e apaga-o
O fantástico mundo das Cores
A natureza da cor
Uma cor não existe apenas por si própria. É um efeito produzido pela reunião de três elementos :
• a existência de um objeto,
• uma iluminação suficiente,
• olhos para ver e um cérebro para interpretar.
Os três elementos necessários para que a cor exista e seja vista são variáveis. Uma cor é o efeito de uma reação provocada pela associação destes três elementos variáveis.
O prisma de vidro decompõe a luz. Isto significa que reflete vários tons diferentes quando é atravessado por um raio de luz. A luz solar é composta por uma infinidade de tons luminosos entre os quais os olhos humanos apenas conseguem distinguir cerca de 700 diferentes. Reagrupamo-los em sete cores : vermelho, cor de laranja, amarelo, verde, azul, anil, violeta. Mas também poderíamos te-los reagrupado em três cores principais : azul, amarelo e vermelho.
Se utilizarmos, para decompor a luz, um prisma de sal-gema em vez de um prisma de vidro, constataremos que a temperatura continua a subir ao afastar-se do espectro visível, a seguir ao vermelho. Estas radiações caloríficas chamam-se infravermelhos. A seguir ao violeta, temos radiações ultravioletas.
O físico Isaac Newton, ao decompor um raio solar com a ajuda de um prisma transparente, provou que a luz solar era composta por uma mistura de radiações coloridas com comprimentos de ondas diferentes. Considerou sete cores diferentes que se seguiam numa ordem invariável: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja, vermelho. Newton defendeu sobretudo a idéia de que o branco, longe de ser uma ausência de cor, era o conjunto de todas as cores. Propôs também um princípio que ainda hoje é essencial : “a qualquer cor corresponde sempre a sua complementar, a mistura destas duas cores dá branco ( ou cinzento )”.
O poder das cores
As cores que os olhos vêem claras são aquelas cujas ondas luminosas são quase inteiramente refletidas pelos objetos. Um objeto preto é aquele que absorve quase todas as ondas luminosas, e um objeto branco ou claro é aquele que as reflete. O branco reflete cerca de 75% da luz, e deixa penetrar menos as radiações. Um branco perfeito refletiria 100%, não existe. Um preto absoluto refletiria 0% de luz, mas não é alcançado.
À medida que o fator de reflexão baixa, as cores escurecem. De 75% a 60%, passamos do branco ao creme ou do amarelo claro ao amarelo pálido. A 30%, chegamos ao azul. A 15%, vemos vermelho e castanho.
A luz tem um efeito purificador. Os pepinos cultivados sob uma cor vermelha têm um crescimento mais rápido, o azul aumenta o teor em vitamina C nas folhas, os raios coloridos exercem uma ação sobre o desenvolvimento dos perfumes, etc. Em relação ao reino animal, consta que o azul facilita o crescimento dos girinos. A eclosão dos ovos de peixe acontece num prazo que depende da cor da luz. Coelhos, ratos e porquinhos da índia são animais com sangue quente que vivem na terra, as cores exercem sobre eles um efeito exatamente inverso aos dos animais aquáticos. O vermelho acelera o crescimento enquanto o azul e o verde o perturbam. As moscas não gostam de azul.
Uma sala com cores quentes, o amarelo e o vermelho, precisa de menos aquecimento do que uma sala onde dominam o azul e o verde, cores que refrescam efetivamente.
Complementaridade e dualidade
Duas cores cuja união produz branco são chamadas complementares. Neutralizam-se, tal como a eletricidade positiva serve de equilíbrio à eletricidade negativa. A cor associa a vida a esse dualismo das forças. Observe com insistência uma cor e depois feche os olhos. Terá a sensação de uma cor diferente da primeira. Essa cor é complementar daquela que impressionou a retina. Qualquer ação arrasta uma reação. O espírito humano constrói a sua visão do mundo a partir de uma classificação em duas partes : as trevas e a luz, o mal e o bem, o masculino e o feminino. No entanto, uma reflexão mais aprofundada conduz-nos à descoberta de que há, em cada um destes elementos, uma parte do elemento oposto ou complementar.
A estrutura dualidade- complementaridade ensina-nos que o equilíbrio e a harmonia obtêm-se quando associamos elementos diferentes.
As não cores: o preto e o branco
O preto é a ausência da cor. O branco em contrapartida, pode ser considerado como a síntese de todas as cores. O preto e o branco, são a oposição absoluta. Associa-los em proporções iguais é dividir o espaço em dois elementos contrários e complementares: trevas e luz, negação e afirmação, nada e tudo, a morte e a vida..
O preto é a cor da cinza do carvão, resíduo da combustão de substâncias vivas. O metal que lhe corresponde é o chumbo.
No lado oposto, o branco, síntese das cores, simboliza a própria luz.
O preto, fim da matéria, fim dos tempos é também o início.
O branco, luz absoluta, sugere também a ausência de vida. Os altos cumes gelados e desertos pertencem também ao reino da morte. Os termos que, na linguagem corrente, evocam a cor branca, traduzem uma ameaça de morte: palidez, lividez. Por estas razões, o branco, também é sinal de luto.
Os efeitos psicológicos do branco e do preto fortalecem-se e anulam-se, porque cada um deles é o outro e o contrário do outro. O preto — branco não é apenas o preto mais o branco, mas uma identidade nova que sugere a idéia de divisão, de dualidade, de separação e de complementaridade.
As cores primárias
O vermelho, o amarelo, o azul, cores primárias. Estas três cores têm o nome de “primárias”, porque não podem obter-se através da mistura de outras cores. Assim, o azul e o amarelo produzem o verde; o vermelho e o amarelo, o cor-de-laranja; o vermelho e o azul, o violeta, etc. Existe um número ilimitado de tons, tal como existe um número ilimitado de possibilidades de associação das três cores primárias.
O vermelho é a cor do fogo e do sangue, que evocam a combustão, a mudança de estado, a vida. O fogo é animado e vertical, qualidades que sugerem idéias de esforço e de atividade. O fogo não é forçosamente vermelho e quanto mais uma chama é quente, menos vermelha é. São os raios vermelhos e infravermelhos que proporcionam a sensação de calor.
O fogo é um agente de transformação. O ferreiro manipula-o para amolecer os metais e quando não controlado, possui uma força terrível e destrutiva. Controlado, proporciona-nos numerosos benefícios.
O sangue foi sempre considerado como o veículo da vida e perde-lo é perder a vida. Em contrapartida, uma jovem torna-se apta a ser mãe quando perde sangue. O sangue tal como o fogo, é ambivalente. Manifesta-se no início e no fim da vida.
Sabemos que o coração não produz os sentimentos, mas, estritamente ligado ao sistema vago-simpático, é o ponto onde os sentimentos se repercutem e se amplificam.
A cor vermelha excita-nos. Num ambiente vermelho, as batidas do nosso coração aceleram. A cor vermelha é quente, é afrodisíaca, mas também incita à violência.
O amarelo é a cor do sol e do ouro. O seu caráter luminoso associa-o à inteligência e à sabedoria.
Ouro, luz, palavra, estes três termos confundem-se de bom grado no inconsciente coletivo dos povos. Um “falar de ouro” é uma expressão que sobreviveu à evolução da linguagem e dos costumes. Cor quente, alegre, o amarelo é a cor do sol. O ouro, metal inalterável e inatacável aos ácidos, é a imagem da iluminação e da pureza. Estas qualidades da luz, calor e alegria, estão presentes nos alimentos amarelos: gema de ovo, mel, óleo, trigo, milho, etc.
O amarelo também tem seu aspecto negativo, conforme o uso e as circunstâncias. O ouro metal representa a cobiça. A “febre” do ouro traz a violência, o ódio e a morte. Durante séculos, no Ocidente cristão, os fanáticos impuseram aos judeus o uso de uma marca amarela, a “rodela”, em sinal de infâmia, para os designar à vindicta pública. “Riso amarelo” é uma locução que traduz a contrariedade contida numa manifestação fingida e forçada de satisfação.
A luz demasiado brilhante cega e mata. O amarelo é também a cor do deserto e da seca. É igualmente a cor do enxofre, que é associado a tudo que é diabólico.
O azul é a cor do céu e do ar. A coloração azulada do céu é um efeito da luz do sol que atravessa a atmosfera carregada de partículas. Associado ao céu e ao ar, o azul aumenta as formas e afasta-as.
Imaginação, liberdade, evasão, sonho, tais são os conceitos sugeridos pelo azul. O aspecto negativo desta cor reside na desmedida dos conceitos. Demasiada imaginação conduz ao delírio, o sonho não controlado conduz ao irrealismo.
As cores secundárias
O verde= azul + amarelo
O todo é mais do que a soma das partes. A cor verde justifica esta verdade paradoxal.
O verde é a cor dominante dos vegetais. A clorofila é a substância dos vegetais, graças a ela, o carbono contido na atmosfera integra-se nos tecidos vivos. Para desempenhar esta função essencial da vida, a folha verde utiliza a energia solar, ou seja, os raios vermelhos do espectro solar.
O verde vivo do vegetal capta a energia solar e transforma uma energia inferior com grande comprimento de onda em energia química, de qualidade superior.
O verde é uma cor fria que evoca umidade. O aspecto negativo do verde está associado à putrefação.
Cor-de-laranja = vermelho + amarelo
Esta cor, deve o seu nome a um dos melhores frutos. A sua cor quente e agradável é complementar do azul profundo dos céus meridionais. O cor de laranja equilibra o vermelho e, por isso, possui as suas conotações próprias. É a cor da união, mas em virtude da lei da ambivalência, o cor de laranja é também a cor do adultério, tal como o amarelo.
Violeta, púrpura e jacinto = vermelho + azul
Enquanto o vermelho, cor da vida é “apagado” pelo azul do céu, o violeta torna-se cor de luto. Exprime a espiritualidade, mas com uma tonalidade de melancolia. A pequena flor campestre à qual chamamos violeta, é naturalmente a flor da modéstia.
O púrpura é, tal como o violeta, uma mistura de vermelho e de azul, mas diferencia-se dele porque possui uma parte maior de vermelho. Está associado à fortuna e ao poder, os tecidos pintados de púrpura eram muito caros.
O jacinto é a parte mais bela do azul, exprime o vermelho e apaga-o
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
texto Ana Mae
EDUCAÇAO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES CODIGOS CULTURAIS
Profª Ana Mae Barbosa*
A Educação poderia ser o mais eficiente caminho para estimular a consciência cultural do indivíduo, começando pelo reconhecimento e apreciação da cultura local. Contudo, a educação formal no Terceiro Mundo Ocidental foi completamente dominada pelos códigos culturais europeus e, mais recentemente, pelo código cultural norte-americano branco A cultura indígena só é tolerada na escola sob a forma de folclore, de curiosidade e esoterismo; sempre como uma cultura de segunda categoria. Em contraste, foi a própria Europa que, na construção do ideal modernista das artes, chamou a atenção para o alto valor das outras culturas do leste e do oeste, por meio da apreciação das gravuras japonesas e das esculturas africanas. Desta forma, os artistas modernos europeus foram os primeiros a criar uma justificação a favor do multiculturalismo, apesar de analisarem a "cultura" dos outros sob seus próprios cânones de valores. Somente no século vinte, os movimentos de descolonização e de liberação criaram a possibilidade política para que os povos que tinham sido dominados reconhecessem sua própria cultura e seus próprios valores.
Leitura cultural, identidade cultural, ecologia cultural
A busca de identidade cultural passou a ser um dos objetivos dos países recém-independentes", cuja cultura tinha sido até então, institucionalmente definida pelos poderes centrais e cuja história foi escrita pelos colonizadores. Contudo, a identidade cultural não é uma forma fixa ou congelada, mas um processo dinâmico, enriquecido através do diálogo e trocas com outras culturas. Neste sentido, a identidade cultural também é um problema para o mundo desenvolvido. Apesar disso, a preocupação com o estímulo cultural através da educação tem sofrido uma diferente abordagem nos mundos industrializados e em vias de desenvolvimento, revelando diversos significados através de diferenças semânticas. Enquanto no Terceiro Mundo falamos sobre a necessidade de busca pela identidade cultural, os países industrializados falam sobre a leitura cultural e ecologia cultural. Assim, no mundo industrializado a questão cultural é centrada no fornecimento de informações globais e superficiais sobre diferentes campos de conhecimento (cultural literacy) e na atenção equilibrada às diversas culturas de cada país (ecologia cultural). No Terceiro Mundo, no entanto, a identidade cultural é o interesse central e significa necessidade de ser capaz de reconhecer a si próprio, ou, finalmente, uma necessidade básica de sobrevivência e de construção de sua própria realidade. Os três termos aos quais nos referimos acima convergem em um ponto comum: a noção de diversidade cultural. Sem a flexibilidade para encarar a diversidade cultural existente em qualquer país não é possível tanto uma identificação cultural como uma leitura cultural global ou, ainda, uma cultura ecológica.
Diversidade cultural:
multiculturalismo, pluriculturalidade e interculturalidade
Aqui, para definir a diversidade cultural, nós temos que navegar novamente através de uma complexa rede de termos. Alguns falam sobre multiculturalismo, outros sobre pluriculturalidade, e temos ainda o termo mais apropriado - Interculturalidade. Enquanto os termos "Multicultural" e "Pluricultural" significam a coexistência e mutuo entendimento de diferentes culturas na mesma sociedade, o termo "Intercultural" significa a interação entre as diferentes culturas. Isto deveria ser o objetivo da educação interessada no desenvolvimento cultural. Para alcançar tal objetivo, é necessário que a educação forneça um conhecimento sobre a cultura local, a cultura de vários grupos que caracterizam a nação e a cultura de outras nações.
Profª Ana Mae Barbosa*
A Educação poderia ser o mais eficiente caminho para estimular a consciência cultural do indivíduo, começando pelo reconhecimento e apreciação da cultura local. Contudo, a educação formal no Terceiro Mundo Ocidental foi completamente dominada pelos códigos culturais europeus e, mais recentemente, pelo código cultural norte-americano branco A cultura indígena só é tolerada na escola sob a forma de folclore, de curiosidade e esoterismo; sempre como uma cultura de segunda categoria. Em contraste, foi a própria Europa que, na construção do ideal modernista das artes, chamou a atenção para o alto valor das outras culturas do leste e do oeste, por meio da apreciação das gravuras japonesas e das esculturas africanas. Desta forma, os artistas modernos europeus foram os primeiros a criar uma justificação a favor do multiculturalismo, apesar de analisarem a "cultura" dos outros sob seus próprios cânones de valores. Somente no século vinte, os movimentos de descolonização e de liberação criaram a possibilidade política para que os povos que tinham sido dominados reconhecessem sua própria cultura e seus próprios valores.
Leitura cultural, identidade cultural, ecologia cultural
A busca de identidade cultural passou a ser um dos objetivos dos países recém-independentes", cuja cultura tinha sido até então, institucionalmente definida pelos poderes centrais e cuja história foi escrita pelos colonizadores. Contudo, a identidade cultural não é uma forma fixa ou congelada, mas um processo dinâmico, enriquecido através do diálogo e trocas com outras culturas. Neste sentido, a identidade cultural também é um problema para o mundo desenvolvido. Apesar disso, a preocupação com o estímulo cultural através da educação tem sofrido uma diferente abordagem nos mundos industrializados e em vias de desenvolvimento, revelando diversos significados através de diferenças semânticas. Enquanto no Terceiro Mundo falamos sobre a necessidade de busca pela identidade cultural, os países industrializados falam sobre a leitura cultural e ecologia cultural. Assim, no mundo industrializado a questão cultural é centrada no fornecimento de informações globais e superficiais sobre diferentes campos de conhecimento (cultural literacy) e na atenção equilibrada às diversas culturas de cada país (ecologia cultural). No Terceiro Mundo, no entanto, a identidade cultural é o interesse central e significa necessidade de ser capaz de reconhecer a si próprio, ou, finalmente, uma necessidade básica de sobrevivência e de construção de sua própria realidade. Os três termos aos quais nos referimos acima convergem em um ponto comum: a noção de diversidade cultural. Sem a flexibilidade para encarar a diversidade cultural existente em qualquer país não é possível tanto uma identificação cultural como uma leitura cultural global ou, ainda, uma cultura ecológica.
Diversidade cultural:
multiculturalismo, pluriculturalidade e interculturalidade
Aqui, para definir a diversidade cultural, nós temos que navegar novamente através de uma complexa rede de termos. Alguns falam sobre multiculturalismo, outros sobre pluriculturalidade, e temos ainda o termo mais apropriado - Interculturalidade. Enquanto os termos "Multicultural" e "Pluricultural" significam a coexistência e mutuo entendimento de diferentes culturas na mesma sociedade, o termo "Intercultural" significa a interação entre as diferentes culturas. Isto deveria ser o objetivo da educação interessada no desenvolvimento cultural. Para alcançar tal objetivo, é necessário que a educação forneça um conhecimento sobre a cultura local, a cultura de vários grupos que caracterizam a nação e a cultura de outras nações.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
arte e mais arte
domingo, 8 de agosto de 2010
Arte: a língua do mundo
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DA ARTE E CULTURA
PROFESSORA: Elisa Muniz Barretto de Carvalho
TEXTO
ARTE: A LÍNGUA DO MUNDO
Quando falamos em linguagem, logo nos vem à mente a fala e a escrita. Estamos tão condicionados a pensar que a linguagem é tão somente a linguagem verbal, oral ou escrita e do mesmo modo, que ela é a única forma que usamos para saber, compreender, interpretar e produzir conhecimento no mundo, que fechamos nossos sentidos para outras formas de linguagem que, de modo não-verbal, também expressam, comunicam e produzem conhecimento.
O que é então linguagem? Pode-se dizer que toda linguagem é um sistema de signos.
Somos rodeados por ruidosas linguagens verbais e não verbais - sistema de signos - que servem de meio de expressão e comunicação entre nós, humanos, e podem ser percebidas por diversos órgãos dos sentidos, o que nos permite identificar e diferenciar, por exemplo, a linguagem oral (a fala), uma linguagem gráfica (a escrita, um gráfico), uma linguagem tátil (o sistema de escrita braile, um beijo), uma linguagem auditiva (o apito do guarda) uma linguagem olfativa (um aroma de comida), uma linguagem gustativa (o gosto apimentado) ou as linguagens artísticas. Delas fazem parte a linguagem cênica (o teatro, a dança) a linguagem musical (a música, o canto) a linguagem visual (o desenho, a pintura, a escultura, o cinema...) entre outras.
Nossa penetração na realidade, portanto é sempre mediada por linguagens, por sistemas simbólicos. O mundo, por sua vez, tem o significado que construímos para ele. Uma construção que se realiza pela representação de objetos, idéias e conceitos que, por meio dos diferentes sistemas simbólicos, diferentes linguagens, a nossa consciência produz.
Quando nos damos conta disso, vemos que a linguagem é a forma essencial da nossa experiência no mundo e, conseqüentemente, reflete nosso modo de estar-no-mundo. Por isso é que toda linguagem é um sistema de representação pelo qual olhamos, agimos e nos tornamos conscientes da realidade.
Não é de estranhar que, em nosso encontro com o mundo, aprendemos a manejá-lo pela leitura e produção de linguagens, o que é ao mesmo tempo, leitura e produção de sistema de signos.
O que seria exatamente um signo? É como um colorido fio que usamos no urdimento de uma linguagem.
A palavra carro, o esquema de um carro, a fotografia de um carro, a escultura de um carro, são todos signos do objeto carro. Signo é alguma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto (idéia ou coisa) para alguém sob algum aspecto ou qualidade. Tanto a palavra quanto do desenho ou o esquema, a fotografia ou a escultura de um carro não são o próprio carro. São signos dele, um representante. Cada um deles, de certo modo, representa a realidade carro.
Para que o signo seja utilizado/manejado por nós como signo de algo, ele tem de ter esse poder de representar, ou seja, estar no lugar do objeto, para torná-lo presente a nós através da presença. Como signo representa seu objeto para alguém, representa para um interprete.
Mas um signo só é a representação de algo para nós se conhecermos o objeto do signo, isto é, aquilo que é representado pelo signo. Se um signo - objeto não faz parte das referências pessoais e culturais do interprete, não há possibilidade de o signo ser aplicado, de denotar o objeto para o interprete.
O universo está cheio de signos – entre os quais o homem também se faz signo, suas idéias são signos. Em nossas vidas é como se fossemos tecelões aprendendo a manejar e produzir nosso tear de linguagens. A arte é uma forma de criação de linguagens – a linguagem visual, a linguagem musical, a linguagem cênica, a linguagem da dança e a linguagem cinematográfica entre outras. Toda linguagem artística é um modo singular do homem refletir o seu modo de estar no mundo. A linguagem da arte propõe um dialogo de sensibilidades, uma conversa prazerosa entre nós e as formas de imaginação e formas de sentimento.
Adaptado do livro:
MARTINS, Miriam Celeste. A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD Editora, 1998.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DA ARTE E CULTURA
PROFESSORA: Elisa Muniz Barretto de Carvalho
TEXTO
ARTE: A LÍNGUA DO MUNDO
Quando falamos em linguagem, logo nos vem à mente a fala e a escrita. Estamos tão condicionados a pensar que a linguagem é tão somente a linguagem verbal, oral ou escrita e do mesmo modo, que ela é a única forma que usamos para saber, compreender, interpretar e produzir conhecimento no mundo, que fechamos nossos sentidos para outras formas de linguagem que, de modo não-verbal, também expressam, comunicam e produzem conhecimento.
O que é então linguagem? Pode-se dizer que toda linguagem é um sistema de signos.
Somos rodeados por ruidosas linguagens verbais e não verbais - sistema de signos - que servem de meio de expressão e comunicação entre nós, humanos, e podem ser percebidas por diversos órgãos dos sentidos, o que nos permite identificar e diferenciar, por exemplo, a linguagem oral (a fala), uma linguagem gráfica (a escrita, um gráfico), uma linguagem tátil (o sistema de escrita braile, um beijo), uma linguagem auditiva (o apito do guarda) uma linguagem olfativa (um aroma de comida), uma linguagem gustativa (o gosto apimentado) ou as linguagens artísticas. Delas fazem parte a linguagem cênica (o teatro, a dança) a linguagem musical (a música, o canto) a linguagem visual (o desenho, a pintura, a escultura, o cinema...) entre outras.
Nossa penetração na realidade, portanto é sempre mediada por linguagens, por sistemas simbólicos. O mundo, por sua vez, tem o significado que construímos para ele. Uma construção que se realiza pela representação de objetos, idéias e conceitos que, por meio dos diferentes sistemas simbólicos, diferentes linguagens, a nossa consciência produz.
Quando nos damos conta disso, vemos que a linguagem é a forma essencial da nossa experiência no mundo e, conseqüentemente, reflete nosso modo de estar-no-mundo. Por isso é que toda linguagem é um sistema de representação pelo qual olhamos, agimos e nos tornamos conscientes da realidade.
Não é de estranhar que, em nosso encontro com o mundo, aprendemos a manejá-lo pela leitura e produção de linguagens, o que é ao mesmo tempo, leitura e produção de sistema de signos.
O que seria exatamente um signo? É como um colorido fio que usamos no urdimento de uma linguagem.
A palavra carro, o esquema de um carro, a fotografia de um carro, a escultura de um carro, são todos signos do objeto carro. Signo é alguma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto (idéia ou coisa) para alguém sob algum aspecto ou qualidade. Tanto a palavra quanto do desenho ou o esquema, a fotografia ou a escultura de um carro não são o próprio carro. São signos dele, um representante. Cada um deles, de certo modo, representa a realidade carro.
Para que o signo seja utilizado/manejado por nós como signo de algo, ele tem de ter esse poder de representar, ou seja, estar no lugar do objeto, para torná-lo presente a nós através da presença. Como signo representa seu objeto para alguém, representa para um interprete.
Mas um signo só é a representação de algo para nós se conhecermos o objeto do signo, isto é, aquilo que é representado pelo signo. Se um signo - objeto não faz parte das referências pessoais e culturais do interprete, não há possibilidade de o signo ser aplicado, de denotar o objeto para o interprete.
O universo está cheio de signos – entre os quais o homem também se faz signo, suas idéias são signos. Em nossas vidas é como se fossemos tecelões aprendendo a manejar e produzir nosso tear de linguagens. A arte é uma forma de criação de linguagens – a linguagem visual, a linguagem musical, a linguagem cênica, a linguagem da dança e a linguagem cinematográfica entre outras. Toda linguagem artística é um modo singular do homem refletir o seu modo de estar no mundo. A linguagem da arte propõe um dialogo de sensibilidades, uma conversa prazerosa entre nós e as formas de imaginação e formas de sentimento.
Adaptado do livro:
MARTINS, Miriam Celeste. A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD Editora, 1998.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Como fazer um livro desdobrável
Ola pessoal
Este é um video que ensina como fazer um livro desdobrável.
Veja e depois... mãos a obra.
http://www.youtube.com/watch?v=IAb31rIeGZo
Este é um video que ensina como fazer um livro desdobrável.
Veja e depois... mãos a obra.
http://www.youtube.com/watch?v=IAb31rIeGZo
domingo, 1 de agosto de 2010
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