Blog divulgando arte, cultura e educação Ex-Blog do curso de Pedagogia Unipac de Uberaba - 2010 -disciplina Fundamentos e Metodologias do Ensino de Arte ministrada pela professora Elisa M. B. Carvalho
sexta-feira, 18 de junho de 2010
texto sobre proposta triangular
METODOLOGIA
A postura metodológica que melhor se coaduna com a pedagogia transformadora e libertadora da arte é a metodologia triangular, fundamentada em propostas de ensino que incluem as quatro disciplinas básicas: história da arte, crítica, estética e produção artística, que sustentam os três eixos da metodologia triangular: fazer artístico (Produção artística), leitura da obra de arte (Crítica e Estética) , contextualização da obra de arte ( História da arte).
Não devemos tratar os três eixos como um rol de técnicas a serem abordadas
O fazer artístico possibilita desenvolver um processo próprio de criação. De modo geral, não deve estar baseado na simples imitação de modelos propostos, mas no desenvolvimento da criatividade do educando, dando plena vazão à sua expressividade nas mais diversas linguagens. Deve enfatizar o exercício das faculdades da percepção, fantasia e imaginação criadora do aluno.
O apreciar é desenvolvido através de exercícios de observação da própria produção do aluno, da leitura de obras de arte, assistindo espetáculos teatrais, de música, de dança, na troca de experiências, nas discussões de assuntos relativos à arte, dos meios de comunicação e do mundo social em que a pessoa está inserida.
A apreciação estética deverá desenvolver o senso crítico do educando. O critério usado para a apreciação estética deve sempre partir da realidade vivenciada pelo aluno, de seus conhecimentos prévios e de sua experiência no cotidiano. A obra de arte em processo de apreciação adquirirá um conteúdo expressivo para o educando, despertando-lhe o interesse pela mesma, que é mestra para o desenvolvimento estético dos indivíduos.
O contextualizar a história da arte não deverá ser concebido como mero repositório de fatos passados, mas como um processo contínuo, vivo, orgânico e dialético que focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da visão do artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou o envolveram.
Conhecendo a história da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais profundas com a produção artística, possibilitando assim intervir e reinventar a sua obra.
O educando deverá relacionar-se com a arte de diversas épocas e estilos, conhecendo os diferentes elementos que entraram em sua composição, construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto.
Pressupostos desta metodologia:
- o conhecimento em arte se dá na intercessão da experimentação, da codificação e da informação.
- a cognição em arte emerge do envolvimento existencial e total do aluno.
- o importante é desenvolver a capacidade de formular hipóteses, julgar, justificar e contextualizar julgamentos acerca das linguagens artísticas.
- uma sociedade só é artisticamente desenvolvida quando, ao lado de uma produção artística de alta qualidade, há também uma alta capacidade de entendimento desta produção pelo público.
- sem conhecimento de arte e história não é possível a consciência de identidade nacional.
- cada geração tem o direito de olhar e interpretar a história de uma maneira própria, dando a ela um novo significado.
- só um fazer consciente e informado torna possível a aprendizagem em arte.
A metodologia triangular resgata a criação contida em cada uma das etapas: a do fazer e a do ler obras de arte ampliadas através do compreender histórico e postura que a experiência consciente nos torna aptos para a compreensão da articulação da arte enquanto produção, percepção e apreciação.
A postura metodológica que melhor se coaduna com a pedagogia transformadora e libertadora da arte é a metodologia triangular, fundamentada em propostas de ensino que incluem as quatro disciplinas básicas: história da arte, crítica, estética e produção artística, que sustentam os três eixos da metodologia triangular: fazer artístico (Produção artística), leitura da obra de arte (Crítica e Estética) , contextualização da obra de arte ( História da arte).
Não devemos tratar os três eixos como um rol de técnicas a serem abordadas
O fazer artístico possibilita desenvolver um processo próprio de criação. De modo geral, não deve estar baseado na simples imitação de modelos propostos, mas no desenvolvimento da criatividade do educando, dando plena vazão à sua expressividade nas mais diversas linguagens. Deve enfatizar o exercício das faculdades da percepção, fantasia e imaginação criadora do aluno.
O apreciar é desenvolvido através de exercícios de observação da própria produção do aluno, da leitura de obras de arte, assistindo espetáculos teatrais, de música, de dança, na troca de experiências, nas discussões de assuntos relativos à arte, dos meios de comunicação e do mundo social em que a pessoa está inserida.
A apreciação estética deverá desenvolver o senso crítico do educando. O critério usado para a apreciação estética deve sempre partir da realidade vivenciada pelo aluno, de seus conhecimentos prévios e de sua experiência no cotidiano. A obra de arte em processo de apreciação adquirirá um conteúdo expressivo para o educando, despertando-lhe o interesse pela mesma, que é mestra para o desenvolvimento estético dos indivíduos.
O contextualizar a história da arte não deverá ser concebido como mero repositório de fatos passados, mas como um processo contínuo, vivo, orgânico e dialético que focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da visão do artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou o envolveram.
Conhecendo a história da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais profundas com a produção artística, possibilitando assim intervir e reinventar a sua obra.
O educando deverá relacionar-se com a arte de diversas épocas e estilos, conhecendo os diferentes elementos que entraram em sua composição, construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto.
Pressupostos desta metodologia:
- o conhecimento em arte se dá na intercessão da experimentação, da codificação e da informação.
- a cognição em arte emerge do envolvimento existencial e total do aluno.
- o importante é desenvolver a capacidade de formular hipóteses, julgar, justificar e contextualizar julgamentos acerca das linguagens artísticas.
- uma sociedade só é artisticamente desenvolvida quando, ao lado de uma produção artística de alta qualidade, há também uma alta capacidade de entendimento desta produção pelo público.
- sem conhecimento de arte e história não é possível a consciência de identidade nacional.
- cada geração tem o direito de olhar e interpretar a história de uma maneira própria, dando a ela um novo significado.
- só um fazer consciente e informado torna possível a aprendizagem em arte.
A metodologia triangular resgata a criação contida em cada uma das etapas: a do fazer e a do ler obras de arte ampliadas através do compreender histórico e postura que a experiência consciente nos torna aptos para a compreensão da articulação da arte enquanto produção, percepção e apreciação.
DESEJO
DESEJO
Victor Hugo
Desejo primeiro que você ame
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer
E esquecendo não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, siba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e
Inconseqüentes, sejam corajosos e fieis,
E que em pelo menos um deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos;
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois, que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante;
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente.
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você sendo jovem
Não amadureça demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer,
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Como máximo de urgência,
Acima e a despeito de tudo, e que estão a sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o João-de-Barro
Erguer triunfante o seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma arvore.
Desejo outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser pratico.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo um homem,
Tenha uma boa mulher,
E sendo uma mulher,
Tenha um bom homem.
E que se amem hoje, amanha e no dia seguinte,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
Victor Hugo
Desejo primeiro que você ame
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer
E esquecendo não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, siba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e
Inconseqüentes, sejam corajosos e fieis,
E que em pelo menos um deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos;
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois, que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante;
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente.
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você sendo jovem
Não amadureça demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer,
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Como máximo de urgência,
Acima e a despeito de tudo, e que estão a sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o João-de-Barro
Erguer triunfante o seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma arvore.
Desejo outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser pratico.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo um homem,
Tenha uma boa mulher,
E sendo uma mulher,
Tenha um bom homem.
E que se amem hoje, amanha e no dia seguinte,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
texto sobre releitura
RELEITURA
O hábito de o artista recorrer a obras do passado é muito antigo. Por séculos, os artistas perseguiram o belo-ideal, elegendo os modelos clássicos que procuravam imitar. Há inúmeros exemplos na história da arte. Para citar os mais próximos, no século XIX o artista quis reavivar vários passados fundindo-os ecleticamente. As vanguardas do século XX expressaram sua sensibilidade conflitiva, espelhando-se no seu próprio tempo. Hoje, a arte refletindo sobre si mesma mostra que o artista contemporâneo visita o passado e expressa por meio de citações, transfigurações, análises conceituais e reinvenções. No cenário nacional, os anos 80 fizeram da releitura uma prática e uma reflexão.
No ensino de arte a introdução da releitura em sala de aula se deve a mudança conceitual deste. Na nova concepção a arte é tratada como forma de conhecimento e não um fazer por fazer. Ensinar arte é desenvolver o pensamento artístico-estético. Retomando as palavras de Ana Mae “Na pós-modernidade o conceito de Arte está ligado à cognição; o conceito de fazer arte está ligado à construção e o conceito de pensamento visual está ligado à construção do pensamento a partir da imagem”. Com isto a imagem entra na sala de aula e até se torna “obrigatória”.
A prática da releitura tornou-se, por vezes, corriqueira nas aulas de Artes como forma de aprofundar o estudo de determinado autor. A princípio acreditava-se que ao fazer um trabalho parecido com a peça original este poderia ter o status de releitura. Confundida com cópia, a releitura é divulgada como uso freqüente por professores leigos, sem formação. Engano: para realizá-la de verdade, o aluno deve personalizar sua produção e ter a intenção de transmitir uma nova mensagem com ela.
Trabalhar o processo de criação e imprimir uma marca pessoal são pressupostos fundamentais de uma releitura. Marca pessoal pode ser o predomínio de certas cores – ou ausência delas – pode ser um traço ou um elemento visual.
Assim como há diferentes interpretações de um texto visual, há diferentes possibilidades de releituras desse texto. A releitura será sempre coerente com a compreensão que o aluno constrói na leitura de uma imagem/obra. Ler obras de arte tornou-se fundamental ao processo de releitura.
Equívocos da releitura
- É freqüente achar que crianças pequenas (educação infantil ou séries iniciais do ensino fundamental) não conseguem fazer releituras. Elas expressarão de acordo com sua idade.
- Releituras não precisam ser feitas na mesma linguagem. Uma tela pode se transformar em uma escultura, por exemplo. A passagem de uma para outra técnica pode ser positiva por dar maior liberdade de criação.
"Os artistas não criam num vazio. Eles são constantemente
estimulados por outros artistas e pelas tradições artísticas do passado”.
O hábito de o artista recorrer a obras do passado é muito antigo. Por séculos, os artistas perseguiram o belo-ideal, elegendo os modelos clássicos que procuravam imitar. Há inúmeros exemplos na história da arte. Para citar os mais próximos, no século XIX o artista quis reavivar vários passados fundindo-os ecleticamente. As vanguardas do século XX expressaram sua sensibilidade conflitiva, espelhando-se no seu próprio tempo. Hoje, a arte refletindo sobre si mesma mostra que o artista contemporâneo visita o passado e expressa por meio de citações, transfigurações, análises conceituais e reinvenções. No cenário nacional, os anos 80 fizeram da releitura uma prática e uma reflexão.
No ensino de arte a introdução da releitura em sala de aula se deve a mudança conceitual deste. Na nova concepção a arte é tratada como forma de conhecimento e não um fazer por fazer. Ensinar arte é desenvolver o pensamento artístico-estético. Retomando as palavras de Ana Mae “Na pós-modernidade o conceito de Arte está ligado à cognição; o conceito de fazer arte está ligado à construção e o conceito de pensamento visual está ligado à construção do pensamento a partir da imagem”. Com isto a imagem entra na sala de aula e até se torna “obrigatória”.
A prática da releitura tornou-se, por vezes, corriqueira nas aulas de Artes como forma de aprofundar o estudo de determinado autor. A princípio acreditava-se que ao fazer um trabalho parecido com a peça original este poderia ter o status de releitura. Confundida com cópia, a releitura é divulgada como uso freqüente por professores leigos, sem formação. Engano: para realizá-la de verdade, o aluno deve personalizar sua produção e ter a intenção de transmitir uma nova mensagem com ela.
Trabalhar o processo de criação e imprimir uma marca pessoal são pressupostos fundamentais de uma releitura. Marca pessoal pode ser o predomínio de certas cores – ou ausência delas – pode ser um traço ou um elemento visual.
Assim como há diferentes interpretações de um texto visual, há diferentes possibilidades de releituras desse texto. A releitura será sempre coerente com a compreensão que o aluno constrói na leitura de uma imagem/obra. Ler obras de arte tornou-se fundamental ao processo de releitura.
Equívocos da releitura
- É freqüente achar que crianças pequenas (educação infantil ou séries iniciais do ensino fundamental) não conseguem fazer releituras. Elas expressarão de acordo com sua idade.
- Releituras não precisam ser feitas na mesma linguagem. Uma tela pode se transformar em uma escultura, por exemplo. A passagem de uma para outra técnica pode ser positiva por dar maior liberdade de criação.
"Os artistas não criam num vazio. Eles são constantemente
estimulados por outros artistas e pelas tradições artísticas do passado”.
domingo, 13 de junho de 2010
Texto - O pote rachado
o pote rachado - Defeito ou qualidade?
Um carregador de agua na India levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto 0 outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre 0 poço e a casa do chefe.
pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente, 0 carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, 0 pote perfeito estava orgulhoso de suas realizag6es. Porem, 0 pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, 0 pote falou para 0 homem um dia, a beira do poço:
- Estou envergonhado, quero pedir-Ihe desculpas.
- Por que?, perguntou 0 homem. - De que você esta
envergonhado?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo 0 caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse 0 pote.
o homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, a medida que eles subiam a montanha, 0 velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto Ihe deu animo. Mas ao fim da estrada, 0 pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse 0 homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho 56 havia flores no seu lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você e, ele não poderia ter essa beleza para dar graça a sua casa.
Um carregador de agua na India levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto 0 outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre 0 poço e a casa do chefe.
pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente, 0 carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, 0 pote perfeito estava orgulhoso de suas realizag6es. Porem, 0 pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, 0 pote falou para 0 homem um dia, a beira do poço:
- Estou envergonhado, quero pedir-Ihe desculpas.
- Por que?, perguntou 0 homem. - De que você esta
envergonhado?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo 0 caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse 0 pote.
o homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, a medida que eles subiam a montanha, 0 velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto Ihe deu animo. Mas ao fim da estrada, 0 pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse 0 homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho 56 havia flores no seu lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você e, ele não poderia ter essa beleza para dar graça a sua casa.
A turma da pedagogia fazendo arte de uma forma diferente
Fazendo arte de uma forma diferente
Na aula do dia 10 de junho eu trouxe para a turam da pedagogia um relato sobre a professora Marcelena Tomaz - e seu trabalho com a educação infantil. A professora fez uma monografia registrando seu trabalho com arte na educação infantil. Eis o resumo
"Esta pesquisa mostra como é possível desenvolver um bom trabalho de Artes Visuais na Educação Infantil, mesmo sido implantado recentemente. É um incentivo para outros professores que se encontram desmotivado a procura de novas idéias. Apresenta plano de aulas com respectivos relatos. Vale à pena mudar nossas atitudes, pois o resultado de um trabalho como este, é um sentimento de dever cumprido, e contribuição para a Educação Infantil."
Algumas fotos do trabalho dela.
"Esta pesquisa mostra como é possível desenvolver um bom trabalho de Artes Visuais na Educação Infantil, mesmo sido implantado recentemente. É um incentivo para outros professores que se encontram desmotivado a procura de novas idéias. Apresenta plano de aulas com respectivos relatos. Vale à pena mudar nossas atitudes, pois o resultado de um trabalho como este, é um sentimento de dever cumprido, e contribuição para a Educação Infantil."
Algumas fotos do trabalho dela.
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